sábado, 6 de dezembro de 2008

3 em 1

Terminada a cena do cemitério, juntamos nossos trapos (kilos e kilos de equipamento alugado), devolvemos o caixão emprestado (e que valia exatamente o valor da nossa produção), e fomos para a casa do Tiago, gravar mais três cenas. Nesta tarde, Chapéu foi o grande responsável pela ótima iluminação em um "estúdio" totalmente improvisado, montado na sala do Tiago. Com alguns truques e uma combinação de agilidade/criatividade transformamos o lugar em três locações distintas. Momentos depois, tivemos nosso maior problema até então. Alugamos um baita equipamento de som e na hora de ligarmos um dos microfones na câmera do Chapéu, sentimos um cheiro de queimado daqueles que você até espera sentir numa cozinha, mas nunca em um estúdio (exceto nos filmes pirofágicos). Pensamos: legal, no primeiro dia de filmagem já conseguimos detonar uma câmera e ainda ficamos sem o som "profissional" que investimos e que estava consumindo boa parte do nosso orçamento. Depois damos um jeito, pensei. É certo que essa história de deixar pra resolver um problema na edição é algo que deve ser evitado, mas nesse dia não tivemos outra alternativa.

Um comentário:

Pedro disse...

Oi tudo bom? estou lendo este blog, pois eu estou estudando animação, confesso que estou aprendendo e me divertindo ao mesmo tempo.. gostaria de ver o filme um dia...
tenho uma duvida: se voces tivessem contado com um modelador 3d, teria como evitar coisas como alugar um caixao de verdade nao? quer dizer, vcs nem sequer usaram a imagem dele, e sim um desenho feito a partir do mesmo, sendo que a unica coisa que importava era a referencia de posiçao frame a frame para fazer a rotoscopia certo?
um abraço!
Pedro